terça-feira, agosto 13, 2013

perigosamente pelo amor

 e pelo despertar de consciências adormecidas   


já tive momentos de aconselhar outras pessoas. de as querer alertar para os diversos cenários e alternativas, de as incentivar a pensar nas repercussões das opções e dos seus comportamentos. mesmo quando era eu que precisava de ajuda. já tive momentos de tentar fazer alguém perceber o que era realmente importante. elas, sempre, cada uma na sua posição individual, com o devido respeito pelo(s) outro(s), mas sim, pedindo que cada uma seguisse o seu próprio sentido de vida. pedindo que cada uma ouvisse a voz que preferiam calar, a do coração. 

parece que é mais fácil seguir a razão, mas disso não sei falar, sou o fruto de histórias, todas elas, tenham sido longas ou curtas, vividas intensa e imensamente com o coração. muitas experiências partilhadas que me ajudaram a perceber que as vontades são como móveis, e da mesma forma que os móveis se adaptam a cada assoalhada também existem vontades à medida de cada um de nós. mesmo quando a vontade é mais complexa do que um "sim" ou um "não". 

hoje, à luz dos trinta (e alguns) anos, evito o tipo de conversas. deixou de fazer sentido [e sinceramente chateia-me que se tenha tornado hábito expressar precisamente o contrário daquilo que realmente se deseja ou sente. interrogo-me o porquê, e acho que toda a vida o farei] mas mesmo assim caio muitas vezes na tentação de lançar uma ou outra frase, assim como quem nem quer a coisa, na esperança que a outra pessoa apanhe a semente e a faça crescer, apenas com a luz do seu coração.

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