sábado, outubro 12, 2013

dos primeiros encontros

❥ teorias e disparates, constatações na primeira pessoa do singular

o truque é não criar expectativas, sempre! se existe uma regra para um primeiro encontro é apenas! esta, sem expectativas. uma pessoa chega a uma certa idade e é muito, mas muito acreditem, difícil encontrar pessoas interessantes. basicamente, e pela ordem natural da vida, essas já estão ocupadas. é claro que não posso levar este princípio muito a sério ou então que estaria eu a fazer sozinha. (momento gargalhada)

agora a sério, não acredito que seja a idade que sobe os nossos padrões de exigência, mas antes a experiência. depois de uma ruptura a oferta até pode ser interessante, mas há muitas fendas para reconstruir e na maior parte das vezes a disposição mental não está lá e pronto. nada a fazer. depois, e enquanto os anos passam de forma galopante, as borboletas dão rapidamente lugar à racionalidade dos sentimentos. já não se vivem os momentos de forma espontânea, reflete-se se é aquilo que queremos. de forma crua e nua. medem-se estilos de vida, examinam-se formas de ser, comparam-se sonhos. também o faço e chateia-me isso.

mas adiante. do frio da barriga e da incerteza da empatia, à doce surpresa das conversas entrelaçadas e das histórias que se partilham, fazem de alguns primeiros encontros momentos especiais. como o início de uma amizade pelo menos.

9 comentários:

  1. Concordo e identifico-me, com tudo. Estou a permitir-me, devagarinho, baixar a muralha da racionalidade. Deixar-me surpreender, porque isso é mágico :)

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  2. E quando a sensação de primeiro encontro passa a ser recorrente...mesmo depois do 1º, 2º, 3º encontro... é porque é o tal ;)

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    1. siiiim, mesmo que o tal venha com prazo de validade ;) :*

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  3. Identifico-me muito com este post... as borboletas já lá vão, ficam-se, lá está, os raciocínios à espera que algo de bom surja.
    Mas ainda espero que ainda possa vir a sentir essas borboletas. Outra vez.

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  4. Eu não sei se são as espectativas demasido altas se são as más experiências, nós como humanos e acreditar que aprendemos com os erros leva a que as más experiências nos coloquem de pé atrás. Se elas não existissem estaríamos desprevenidos e estaríamos sem a lembrança de algo que correu mal mas infelizmente não é assim, temos de aprender a viver de novo e mais importante sem resentimentos porque todas as pessoas são diferentes.

    Em relação a uma pessoa estar sozinho(a) não vejo mal nenhum sou fá daquele ditado "Mais vale só do que mal acompanhado" e em nosso redor já existe tantos sentimentos construídos num baralho de cartas que não vale a pena contribuir para mais um, :)

    beijinhos e boa semana.

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obrigado pela tua partilha :)