sou filha única. [mesmo que não o tenha sido a vida inteira, porque me esqueço sempre dos anos, alguns, em que tive um "irmão" mais velho. mas adiante.] "sou filha única" basicamente resume a minha de forma de ser e explica muitas (ou todas?) das minhas atitudes. e esta afirmação parece-me mais esclarecedora do que dizer que sou os olhos claros da minha avó Luísa e as sardas da minha tia Emília. [talvez a avó Maria também as tivesse, mas a vida não quis que eu a conhecesse.] mas talvez eu seja mais qualquer coisa. a força inesgotável da minha mãe e a lamechice do meu pai. mas o amor, esse tenho a certeza, herdei-o dos dois. e em dosagem superior à recomendada.
porque cá em casa o amor tem sabor, maçãs ou pêssegos carecas descascados antes de deitar. e também tem hora marcada, acordar com o leite e o café na quantidade perfeita, na mesa de cabeceira.
talvez da próxima vez diga apenas, sou amor.
porque cá em casa o amor tem sabor, maçãs ou pêssegos carecas descascados antes de deitar. e também tem hora marcada, acordar com o leite e o café na quantidade perfeita, na mesa de cabeceira.
talvez da próxima vez diga apenas, sou amor.
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